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Covid longa será tema da próxima sessão da Rede Trabalhadores e Covid-19

Sinais e sintomas que surgem após 12 semanas a infecção pelo Covid-19 e não podem ser explicados por outros diagnósticos é chamada de Covid Longa. Essa nova fase da doença vem sendo estudada pelos pesquisadores do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP). Para apresentar os dados sobre as novas descobertas, a Rede de Informações e Comunicação sobre a Exposição de Trabalhadores e Trabalhadoras ao SARS-COV-2 realizará no próximo dia 4 de julho, às 14h, a sessão científica O que é Covid longa? A sessão será apresentada pelo pesquisador titular da Fiocruz Hermano Castro. Para participar envie um e-mail para redesarscov2.diesatensp@gmail.com com seu nome para receber o link de acesso.

A Covid longa foi tema do décimo Informe da Rede Trabalhadores e Covid-19. “Trouxemos todas as informações importantes para as ações da Covid longa com o trabalho, como o regresso as atividades, a recuperação parcial da saúde, as orientações para gestores, empregadores, plano de trabalho, assistência e reabilitação na rede de saúde pública e suplementar. Esperamos que informe ajude os sindicatos e trabalhadores”, salienta uma das coordenadoras da Rede e pesquisadora do Cesteh Liliane Teixeira. Além disso, a pesquisadora reforçou que o Informe 10 e a sessão científica estão sendo realizados num momento importante, já que existe uma onda de banalização da pandemia. “É fundamental a divulgação desse material e da sessão para mostrar para o trabalhador que precisamos de um olhar específico para ele, já que isso vai influenciar no rendimento deles, tanto no trabalho como nas  atividades cognitivas e físicas”, reforçou.

A atividade é mais uma ação do projeto Rede de Trabalhadores & Covid-19 que surgiu devido à crescente demanda dos trabalhadores por informações, para orientar os planos de contingência e protocolos por local de trabalho e ramos produtivos, conhecendo, assim, as condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores dos serviços essenciais que estão atuando não apenas junto a pacientes, como também à população potencialmente infectada pelo SARS-CoV-2, para subsidiar ações de mitigação dos riscos à saúde.

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