A Rede de Informação sobre a Exposição ao Agente SARS-Cov-2 no Trabalho lança o informe que contém explicações para contribuir com a produção e a disseminação de informações a respeito do enfrentamento da pandemia de Covid-19 em trabalhadores e trabalhadoras. O grupo é formado por profissionais do Centro de Estudos do Trabalhador e Saúde e Ecologia Humana (Cesteh), Diesat, Fiocruz Brasília, Universidade Federal da Paraíba e diversos profissionais da área de saúde do trabalhador.
Esse relato traz divulgações de normas e orientações de prevenção à saúde dos trabalhadores, oferecendo, também, a oportunidade para que profissionais e pesquisadores da área da Saúde troquem informações sobre o tema.
O primeiro informe abordou dois temas: o trabalho como determinante da exposição ao vírus e a classificação de risco dos grupos ocupacionais expostos aos SARS-Cov-2.
O documento sugere aos trabalhadores de serviços essenciais que estão permanentemente expostos aos fatores de riscos e contaminação devido ao seu processo normal de trabalho, por exemplo, o contato com pacientes infectados, manuseio de materiais, transporte, maior cuidado e monitoramento desses profissionais, já que tais condições os impedem de exercer o isolamento social.
Além disso, o informe traz as classificações de riscos para profissionoais expostos ao vírus e os fatores de risco predominantes de cada uma dela. A classificação é estabelecida desde “muito alta” – abrangendo profissionais que atuam na área da Saúde, tendo como fator de risco o contato direto com pessoas infectadas –, até “menor risco” – contemplando os serviços sociais e comunitários, que têm contato mínimo com o público e colegas.
A rede está dividida em quatro eixos — comunicação em saúde e informação; monitoramento dos trabalhadores expostos; mobilização, articulação e advocacy; registro e memória. Os informes serão lançados de forma gradual abordando os outros temas centrais do documento.
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