Seminário da FUP discute a estruturação de uma política nacional de Saúde, Meio Ambiente e Segurança, com o objetivo de uniformizar ações e de fortalecer as pautas da categoria petroleira
[Da imprensa da FUP]
Dirigentes da FUP e de seus sindicatos participam nesta terça (30) e quarta-feira (31) de seminário no Rio de Janeiro, para discutir a estruturação de uma política nacional de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) da FUP, com o objetivo de uniformizar ações e de fortalecer as pautas da categoria petroleira.
O evento teve início na manhã de hoje, com uma mesa de abertura que contou com a participação de dirigentes da FUP e da CNQ, que enfatizaram a importância das entidades sindicais priorizarem as pautas de SMS.
“Embora as demandas da categoria sejam as mesmas em várias regiões do país, não há uma integração e uniformização de ações. Isso é fundamental, principalmente nesse contexto político, em que a FUP e os sindicatos resgataram a interlocução com as empresas e o governo”, ressalta o secretário de SMS da FUP, Raimundo Telles.
Ainda pela manhã, o seminário teve a primeira mesa temática que discutiu a atual modelagem da Secretaria de SMS da FUP e a necessidade de se reestruturar a pasta, viabilizando ações para implementação de um banco nacional de dados, principalmente diante das demandas que a Federação têm da academia, dos parlamentos, da mídia e dos institutos de pesquisa, por ser referência nas questões de saúde, segurança e meio ambiente.
Para fortalecer a secretaria, uma das propostas é reorganizar o setor de SMS, dividindo a pasta em subsecretarias, um debate que será ampliado ao longo do seminário.
O evento prossegue na parte da tarde, com debates sobre a atuação sindical petroleira na epidemia da Covid e as ações realizadas pela Rede Covid em parceria com os trabalhadores do Setor de Óleo e Gás.
Outro tema a ser discutido é a saúde mental no ambiente de trabalho e o que fazer diante dos inúmeros casos de assédios e suicídios no Sistema Petrobrás.
Entre os convidados que participam do debate estão as pesquisadoras e professoras Liliane Teixeira e Rita Mattos, da Fiocruz; e Márcia Bandini e Sérgio de Lucca, da Unicamp.