A revista científica Pegada publicou uma pesquisa sobre a exposição a risco biológico em frigoríficos, listando muitos agentes etiológicos (vírus e bactérias por exemplo) que podem infectar os trabalhadores deste setor.
A pandemia demostrou que devemos dar uma maior atenção a esta questão, pois como sabemos, a COVID-19 impactou muito todo o mundo, com uma taxa de letalidade (óbitos) de 2% entre os que foram infectados. E temos outros desafios atuais, como a gripe aviária, que deve multiplicar nossos esforços para que as nações, autoridades e envolvidos nesta questão possam aperfeiçoar as estratégias para barrar a disseminação desta doença entre humanos, uma vez que alguns estudos mostram que a taxa de letalidade (óbitos) pode chegar a 50% dos infectados pelo H5N1. Felizmente, esta situação está controlada até o momento.
A partir dos resultados, os autores organizaram a conclusão do artigo através do conhecimento aplicado, ou seja, sugerindo algumas medidas práticas como melhoria do sistema de vigilância em saúde na indústria de abate e processamento da carne, e alterações de normas regulamentadoras, como a NR 36 (criação de um anexo com a lista de agentes, ao exemplo da NR 32) ou a NR 15 (alteração do anexo 14 sobre insalubridade), além de medidas previdenciárias relacionadas a aposentadoria especial.