Em meio ao movimento de vacinação no país, muitas dúvidas ainda surgem acerca da vacina. Reações, composições, tempo de segunda dose. Essas e outras são dúvidas recorrentes da população em geral, além de considerar o grande número de fake news que surgem sobre o tema. Uma dúvida específica também é muito recorrente no meio das classes trabalhadoras: a vacinação por classe setorial.
Com o objetivo de sanar possíveis dúvidas dos trabalhadores, a Rede de Informações e Comunicação sobre a Exposição ao Sars-CoV-2 em trabalhador e trabalhadora no Brasil divulgou seu sétimo boletim, que tem como objetivo levar orientação sobre vacina e vacinação para os trabalhadores e trabalhadoras.
Segundo o Informe, algumas atividades ocupacionais têm mais probabilidades de contrair a doença do que outros. Por conta disso e de várias outras situações, o boletim, neste cenário desafiador, julga ser essencial, com base nas evidências de maior risco de infectabilidade entre os trabalhadores, que todos compreendam a importância da vacina contra a Covid-19.
Em especial, o sétimo boletim está dividido em duas partes. A primeira apresenta as informações gerais sobre a imunização vacinal, ou seja, sobre como é realizada a imunização por qualquer tipo de vacin; e a segunda parte, que traz informações específicas sobre a imunização e vacinação contra a Covid-19. Além disso, o boletim traz as respostas para as perguntas mais recorrentes sobre a doença e a vacinação.
Para falar mais sobre o boletim, o Informe ENSP convidou o pesquisador do Centro de Estudos da Saúde e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) Leandro Carvalho para explicar, por meio de podcast, como o boletim pode orientar e auxiliar os trabalhadores e trabalhadoras expostas ao vírus.
Ouça o podcast abaixo:
Rede de Informações e Comunicação sobre a Exposição de Trabalhadores e Trabalhadoras ao SARS-CoV-2
A Rede de Informações e Comunicação sobre a Exposição de Trabalhadores e Trabalhadoras ao SARS-CoV-2 surgiu devido à crescente demanda dos trabalhadores por informações, para orientar os planos de contingência e protocolos por local de trabalho e ramos produtivos, conhecendo, assim, as condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores dos serviços essenciais que estão atuando não apenas com os pacientes, mas também com a população potencialmente infectada pelo SARS-CoV-2, para subsidiar ações de mitigação dos riscos à saúde.
A rede utiliza dados, informações, conhecimento e comunicação para produzir os documentos que servirão de base para esses trabalhadores. A rede é constituída pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), incluindo o Centro de Estudos e Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP/Fiocruz), a Plataforma Renast On-line – Fiocruz Brasília, a Universidade Federal da Paraíba e o Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e Ambientes de Trabalho (Diesat).
Instituições internacionais também estão na articulação feita pela rede para dinamizar o trabalho e cooperar com o desenvolvimento das metodologias do projeto, com base em três áreas do conhecimento, ciência da computação — pela The University of British Columbia, epidemiologia ocupacional — pela Fondazione IRCCS Ca’ Granda Ospedale Maggiore Policlinico e ação coletiva — pela Universidad Nacional de Colombia.
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